A banca do Concurso Nacional Unificado 2025 está oficialmente confirmada. A Fundação Getulio Vargas (FGV) venceu a disputa e ficará responsável pela segunda edição do CNU.
O nome da instituição foi divulgado no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), cujo processo autoriza a contratação direta da banca, por meio de dispensa de licitação.
O próximo passo será a assinatura do contrato, que pode ocorrer a qualquer momento. De acordo com o cronograma divulgado pelo governo, a previsão é concluir a contratação da organizadora até meados de junho.
Vale lembrar que, nesta quinta-feira, 5, uma fonte ligada ao Governo Federal que os esforços estavam voltados para o anúncio da banca até sexta-feira, 6 — o que, de fato, se concretizou.
CNU 2025 terá 3.652 vagas para níveis médio e superior
A segunda edição do Concurso Nacional Unificado vai ofertar 3.652 vagas para candidatos com níveis médio e superior, contemplando 36 órgãos e autarquias federais.
De acordo com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, as oportunidades serão divididas entre preenchimento imediato e formação de cadastro de reserva:
Vagas imediatas: 2.480, sendo 1.972 destinadas ao nível superior e 508 ao nível médio;
Cadastro de reserva: 1.172 vagas, todas para cargos que exigem formação superior.
A ministra destacou ainda que a expectativa é de que o cadastro de reserva seja utilizado em curto prazo, logo após a homologação do resultado final, o que indica que as convocações devem ocorrer rapidamente.
Na última segunda-feira, 2, o MGI confirmou algumas novidades para esta segunda edição. Uma delas é que serão nove blocos temáticos, um a mais do que a primeira edição.
O aumento é porque o CNU 2025 terá dois blocos para cargos de nível médio.
A informação foi confirmada pelo diretor de Logística do Concurso Unificado, Alexandre Retamal, durante o Seminário Internacional de Concursos Públicos, que ocorre em Brasília.
“Estamos fazendo um trabalho para aprofundar mais os conteúdos de prova. Então entendemos que ter apenas um bloco de nível médio, já que temos carreiras que são da área de Saúde, iria prejudicar o aprofundamento e a qualidade da prova”, disse Retamal.
Ao que tudo indica, um bloco de nível médio deverá ser direcionado aos cargos da área da Saúde e outro para as Agências Reguladoras.
