Sem previsão para convocar os aprovados em seus concursos Correios, a empresa agora enfrenta um impasse relacionado ao Programa de Demissão Voluntária (PDV), cujo cronograma precisou ser alterado, gerando insatisfação entre os funcionários que aderiram à iniciativa.
Segundo o colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, os empregados que optaram pelo PDV teriam sido surpreendidos com a suspensão da demissão.
Pelo calendário original, os desligamentos estavam previstos para ocorrer na última quarta-feira, dia 19. No entanto, conforme o colunista, alguns funcionários já estavam prontos para o afastamento quando foram informados da mudança.
A comunicação sobre o adiamento teria sido feita por meio de uma circular interna, enviada no fim do expediente, pegando muitos colaboradores de surpresa.
Em nota à imprensa, os Correios explicaram que o cronograma do PDV precisou ser ajustado, pois o prazo de adesão, inicialmente previsto para ocorrer entre 6 de janeiro e 16 de fevereiro, foi prorrogado até 28 de fevereiro.
Segundo a estatal, essa prorrogação exigiu a reprogramação das datas de desligamento.
Além disso, a empresa destacou a necessidade de um período de transição, no qual os funcionários que deixarão seus cargos devem instruir aqueles que assumirão suas funções.
“A empresa ajustou o cronograma para garantir o adequado compartilhamento de conhecimento entre os empregados que estão se desligando e aqueles que assumirão suas funções, assegurando a continuidade dos processos”, disseram os Correios.
De acordo com a empresa, ainda não há um novo cronograma definido. O processo do PDV será retomado em breve e os empregados serão oficialmente comunicados.
